sexta-feira, 20 de agosto de 2010

HISTÓRIA DE DIANÓPOLIS

HISTÓRIA

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1709 - Fundação de Conceição do Norte (Conceição do Tocantins) pelos Bandeirantes

1750 - Fundação de Dianópolis.

1752 - Gabriel Alves e Manoel Alves são encarregados por D. Marcos de Noronha de fazer negociações visando promover o aldeamento dos índios Gueguês, Xacribás e Acroás época em que foi fundado o arraial das Missões (9 Km de Dianópolis). Edificaram no arraial uma capela e entronizaram a imagem de São José. Aos poucos os índios foram retirando com firme propósito de voltarem para levar a imagem que, segundo alegavam, lhes fora dada pelo Padre Gabriel. Em 1819 eles voltaram, pintados para guerra e armados, sitiaram o arraial por 3 dias quando foi baleado e morto seus chefe. Os índios foram embora. Em 1947, voltaram novamente em grande número. Pressionaram até receberam a imagem de São José de volta. Pintaram-na, vestiram-na com trajes indígenas ficaram vários dias no arraial das Missões e seguiram em procissão para Dianópolis onde permaneceram por 3 dias aí partiram e não mais voltaram. Inconformados os moradores pediram para Nélio Póvoa (professor do arraial) interceder junto aos seus familiares (proprietários da Casa Póvoa) para comprarem uma nova imagem em Salvador-Ba. Vejamos o que conta o professor Osvaldo Póvoa em Quinta-feira Sangrenta pag. 114 "... Com a imagem recém chegada uma multidão de católicos se reuniu em festa em frente à Casa Póvoa, no dia 4 de agosto de 1949. Formava-se a procissão à frente da imagem o padrinho que o próprio povo escolhera, Casimiro Costa, filho do saudoso, inteligente e culto Francisco Liberato da Silva Costa. Idoso, ponderado, uma espécie de Moisés conduzindo a Arca da Aliança, varando o sol abrasador de agosto, ele era o padrinho ideal..."

16.08.1770 a 26.07.1772 - Criação do Registro do Duro passando a posto fiscal.

Registro - DURO - Situado no sudeste do Tocantins, na fronteira com a Bahia, foi mencionado em 1812. É atualmente a localidade de Dianópolis.

ESTRUTURA DOS REGISTROS. O registro ficava, normalmente, numa estrada regular, em um "vão de serra", "fecho de morros" ou desfiladeiro, próximo a um curso de água, que além de assegurar o abastecimento da repartição, retardava ou dificultava a passagem dos contribuintes. Os caminhos clandestinos eram vedados e vigiados por "guardas", postos com funções exclusivamente repressoras. Aliás, a Coroa estabeleceu também "áreas proibidas", entre as capitanias (especialmente nas fronteiras de Minas Gerais), nas quais não era permitido o trânsito ou a residência a quem quer que fosse. Restringia-se, assim, a possibilidade de descaminho. O pessoal dos registros se compunha de um Administrador (representante do Contratador), um Fiel (representante da Fazenda Real), um Contador e dois ou quatro soldados. Os prédios consistiam na "casa do registro", nas residências do fiel e do administrador, no quartel dos soldados, num rancho para os tropeiros contribuintes e num curral para os animais. A estrada era fechada por um portão com cadeado. O equipamento era mínimo: livros contábeis, cofre, balança com pesos, medidas para volumes, armas e utensílios domésticos. (FONTES : RIHGB, 12:496 - Revista do Arquivo Histórico Estadual (de Goiás), 1980, 1:22).

1830 - João Nepomuceno de Sousa constrói a primeira capela em Dianópolis tendo como padroeiro São José. Mandou que entronizasse nela a imagem de São José vinda da Capela de Missões causando protesto dos índios, a imagem teve de ser devolvida ficando a capela do Duro sem o Padroeiro até que tomassem outras providências.

1854 - João Nepomuceno de Sousa é juiz do arraial do Duro que passa a ser Distrito de Paz.

26.08.1884 - O arraial do Duro passa a ser autônomo e elevado à categoria de vila. Desmembrando-se de Conceição do Norte (Conceição do Tocantins) -Resolução 723 de 26.08.1884-. A instalação do município autônomo se deu em 1890 sendo seu primeiro intendente João Nepomuceno de Sousa. Em 1889 foi implantado o registro civil por João Nepomuceno de Sousa.

1890 - O Cel. Wolney leva os primeiros carros de bois para Barreiras em número de três. Dois meses depois, leva mais cinco.

05.07.1890 - Chega a Dianópolis (vila de São José do Duro) a família Costa comandada pelo advogado Francisco Liberato da Silva Costa que organizou o Cartório a pedido de João Nepomuceno de Souza. A família Costa veio de Santa Rita do Rio Preto-BA. Francisco Liberato da Silva Costa faleceu em 21.07.1891 e João Nepomuceno em 28.08.1891.

22.11.1898 - Casamento de Casimiro Costa

1898 - O Cel. Wolney leva água, por gravidade, de uma distância de 1.400 metros em bicas de até 16 metros de altura para sua casa e de seus filhos.

1898 - Construção do cemitério.

1900 - O Cel. Joaquim Ayres Cavalcante Wolney constrói a Igreja Matriz de São José.

1908 - Construção da Igreja Matriz.

1912 - Casimiro Costa edifica sua casa em Conceição do Norte

1915 - Construção da primeira ponte pelo Cel. Wolney.

23.12.1918 - Assassinato do Cel. Wolney pela polícia.

16.01.1919 - Chacina dos nove pela polícia

Versão do prof. Osvaldo Póvoa

Versão de Nertan Macedo

Versão do Mestre Almeida

Versão de Francisco de Brito

Clique aqui e veja as armas utilizadas no Barulho do Duro

06.1924 - Primeira assinatura, comprovada, de um jornal, feita por Coquelin Ayres Leal "Jornal O Rio Grande" (clique aqui e veja o documento).

1930 - Alexandre Leal Costa diploma-se em Medicina.

01.1930 - Buzinou o primeiro caminhão em Dianópolis de propriedade de Coquelin Ayres Leal, guiado pelos seus cunhados Mirim e Joca.

03.09.1930 - Buzinou o segundo caminhão de propriedade de Manoel Antonio.

1938 - Coquelin Leal Costa diploma-se em Mecânica.

02.03.1938 - São José do Duro foi elevada à categoria de cidade, com o nome de Dianópolis. A solenidade foi em 01.01.1939, sendo uma homenagem às Dianas do lugar, sendo elas: Custodiana Costa Ayres, Custodiana Leal Rodrigues, Custodiana Nepomuceno Wolney Araújo e Custodiana Wolney Póvoa. O Decreto-Lei em que foi baseada a elevação da Vila, foi o de nº 311, de 02.03.1938 e Decretos-Leis estaduais ns. 557 e 808 de 09.06 e 30.09.1938. (clique aqui e veja a Bandeira de Dianópolis)

Os Juízes de Paz e Juízes Municipais no período de 1854 a 1907 foram: João Nepomuceno de Souza, Joaquim Ayres Cavalcante Wolney, Salviano Ferreira de Melo, Manoel Ayres Cavalcante, Manoel Francisco de Almeida, Abílio Wolney, Joaquim Amaro de Sousa, Josino d´Abreu Valente, Cândido Nepomuceno de Sousa e João Rodrigues de Santana.

05.07.1940 - Inauguração do Colégio João d´Abreu.

21.08.1941 - Pela primeira vez ouviu-se em Dianópolis, a voz de um "Rádio Falante" de pilhas pertencente a José Anísio Leal Costa.

19.09.1941 - 14 horas. Sobrevoa Dianópolis, o primeiro avião, no trajeto Barreiras-Porto Nacional.

19.09.1942 - Chega a Dianópolis o primeiro ônibus com excursionistas da Comissão Geográfica.

06.07.1943 - Inauguração da rodovia Dianópolis-Barreiras.

1946 - Casimiro Costa edifica sua casa em Dianópolis.

10.1946 - Pousou o primeiro avião com o major Getulino Artiaga politicando pelo PSD.

11.03.1948- Posse da primeira Câmara Municipal após a ditadura. Vereadores: Coquelin Ayres Leal, João Joca Leal Costa, Augusto Rodrigues de Santana, Afonso Carvalho da Cunha, Clidenor Rodrigues Valente e Zifirino de Sena Moura. Posse do primeiro prefeito após a ditadura: Benedito Costa Póvoa.

24.01.1950 - Inauguração da Linha Aérea Cruzeiro do Sul.

16.09.1950 - Inauguração da estação de radiotelegrafia.

24.11.1950 - Inauguração da caixa d´água pública.

1951 - Construída a cadeia pública municipal.

26.01.1951 - Inauguração da luz elétrica (motor).

21.07.1951 - Inauguração do Mercado Municipal.

22.07.1951 - Inauguração da rodovia Dianópolis-Rio da Conceição.

16.08.1951 - Inauguração da máquina de beneficiar arroz, de Póvoa & Irmãos, no Rio da Conceição.

1952 - Pe. Magalhães (João Magalhães Cavalcante) natural de Arraias-TO, veio a ser o primeiro pároco de Dianópolis, por provisão do Bispo de Porto Nacional D. Alano Maria du Noday.

01.03.1952 - Inauguração do Ginásio João d´Abreu.

19.04.1952 - Inauguração do serviço de alto-falante denominado Maranata, pelo Pe. João Magalhães Cavalcante.

22.04.1952 - Inauguração do Harmônio da Igreja Matriz.

18.07.1952 - Inauguração e batismo da capela construída sobre a sepultura dos nove.

29.07.1952 - Inauguração da rodovia Rio da Conceição-Almas.

14.11.1952 - Dianópolis foi elevada a Comarca, instalada em 11.04.1954 pelo Dr. Manoel Luiz Alves Juiz de Direito da Comarca de Taguatinga, sendo o titular da Comarca o Dr. Wilson de Azevedo e Silva (esposo de D. Sulamita).

Sucedeu a João Nepomuceno de Souza como prefeito Felisbino Alves Ribeiro de Sousa até 1895, cap. Joaquim Ayres Cavalcante Wolney (construiu estrada Duro-Barreiras-Ba., construiu um conduto de água com bicas de coqueiro, numa extensão de 1.400 metros, utilizando postes de até 16 metros de altura), Cândido Nepomuceno de Souza e Joaquim Amaro de Souza, de 1919 a 1926 o município ficou acéfalo, Pedro Rodrigues de Santana 1927, José Anísio Leal Costa 1930, Coquelin Leal Costa 1933, Antônio Póvoa 1934, Francisco das Chagas Moura 1936, João Bezerra Neto 1938, Abílio Wolney 1946, Hercílio Liberato Café, Francisco da Costa Ribeiro, Antônio da Costa Ribeiro, Benedito Costa Póvoa 1948, Dário Rodrigues Leal 1951, João Joca Leal Costa 1955, Osvaldo Rodrigues Póvoa 1959 (mandato tampão de 2 anos), Benedito Costa Póvoa 1961, Hagahús Araújo e Silva 1965, Cézar Costa Póvoa 1970, Hercy Ayres Rodrigues 1973, Cézar Costa Póvoa 1977-1982, Izidório Correia de Oliveira1983-1988, Deodato Costa Póvoa 1989-1992, Hercy Ayres Rodrigues Filho1993-1996, Joir Rodrigues Valente 1997-2000 e Deodato Costa Póvoa 2001-2004.

01.03.1953 - Inauguração do Coreto pelo pe. Magalhães.

26.08.1984 - Lançamento da edição comemorativa do I Centenário de Emancipação Política de Dianópolis do livro Quinta-Feira Sangrenta do professor, romancista, contista, historiador e genealogista Osvaldo Rodrigues Póvoa - Patrocínio da Prefeitura Municipal de Dianópolis - Administração Izidório Correia de Oliveira. Nesta data foi lançada também a monografia "Dianópolis, uma epopéia nos sertões de Goiás" com capa de Hortary.

17.06.1996 - Promulgada a Lei Municipal nº 687 que dispõe sobre: a) Bandeira Municipal; b) Hino de Dianópolis. Projeto da Vereadora Eliene dos Reis Landim. Sancionada pelo Prefeito Hercy Ayres Rodrigues Filho.

25.07.1998 - Primeiro encontro da família Póvoa em Dianópolis

Fontes:

Minha História de Casimiro Costa, Quinta-feira Sangrenta de Osvaldo Póvoa e Livro de Atas da Câmara Municipal de Dianópolis.

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